Observando que somos
seres feitos de terra e ar, de sonho e realidade, de alegria e
tristezas, na verdade a gente não tem nada pra dar pra ninguém. O
mais rico e o mais pobre, o mais sábio e o mais confuso, tem
exatamente o mesmo para ser doado ao outro.
É nossa própria
vida cheia de tentativas e erros, nosso próprio mundo, nossa
histórias, nossos traumas e tratados de como viver que podem - se
permitimos - serem apenas- o que já é muito - compartilhados. E é
nessa comunhão que potencialmente é recriado o mundo, a realidade,
a vontade, o olhar, a pele, o ânimo, enfim: a nós mesmos.
Diotima explicando a Platão a força educadora de Eros sobre o amante: fazê-lo ascender espiritualmente, libertar-se das paixões e reconhecer o belo, o divino: "somente quando vir o belo, ocorrer-lhe-á produzir não sombra de virtude, porque não é em sobra que estará tocando, mas reais virtudes"
Nossa sina é se ensinar...
A sina nossa...
Minha senhora diz:
Bons ventos para nós
Para assim sempre
Soprar sobre nós...
(Sina nossa - O Teatro Mágico)
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