domingo, 22 de novembro de 2009

Carta a um amigo e uma certeza.

O meu egocentrismo não foi suficiente para sustentar toda minha idiotice, tantas foram bobagens que eu já lhe disse e defendi que me envergonho enormemente. Sim, este é um mecanismo de “dar uma volta” no meu ego, fazendo-me de arrependida. Dito isso, sinceramente, é certo que o superego está ligado eu estou aprendendo com os próprios erros. Sendo assim, que tipo de gente eu seria sem aprender com meus erros? O que eu seria, caso acreditasse piamente que tudo que faço é certo?

Não, eu não acho que o sentimento de culpa é agradável, e nem me agrada o papel de mártir que possa estar vestindo. Tento da forma mais franca possível e menos heróica dizer apenas que eu errei, e continuarei errando. Mas não se esqueça meu amigo, que agora você me vê crescer. Erros muito parecidos eu já cometi, isso pode significar que superar essa barreira seja mais fácil, mas muito pelo contrário porque me deparo com um aprendizado incompleto. Graças a Deus a vida me permite neste momento tapar os buracos, e agora estarei mais atenta para fazer direito.

Por fim, desculpa. Uma pessoa que age de forma tosca é como uma mosca que a todo o momento insiste em pousar no seu nariz. Eu sei que fui tosca. O aprendizado novo dessa vez é que agora eu sei o que é sentir-se livre do peso do próprio julgamento. Isso escrevo para dizer que sei das minhas falhas e não me envergonho de ser humana.

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